Os(as) trabalhadores (as) da educação municipal de Teresina seguem dando uma lição de luta e resistência para toda a população. São mais de 70 dias em greve, com forte adesão da categoria apesar das inúmeras ofensivas e ataques dos governos na tentativa de acabar com o movimento.
Algumas conquistas já foram alcançadas, como a garantia do cumprimento de 1/3 de horário pedagógico (tempo reservado dentro da jornada de trabalho para planejamento das aulas) e a garantia de eleições diretas para diretores(as) das escolas, direitos que vinham sendo negados pela prefeitura. Apesar desses resultados os professores continuam em greve pelo cumprimento da Lei Nacional do Piso (Lei n° 11.738/2008) que garante o mínimo que o professor de nível médio deve receber em início de carreira.
É absurdo que a prefeitura de Teresina, Elmano Ferrer (PTB), permaneça intransigente e se recuse a cumprir uma Lei que há muito que já existe e que inclusive prevê verbas federais para garantia do seu cumprimento. Numa clara tentativa de criminalização do movimento, a prefeitura chegou ao absurdo de pedir a prisão dos dirigentes do Sindicato dos Servidores Municipais de Teresina (SINDSERM).
As organizações estudantis e da classe trabalhadora não podem silenciar diante desses ataques. Lutar é um direito. Nesse momento a ANEL permanece junto aos(as) trabalhadores(as) do município que acampam em frente ao Palácio da Cidade (Prefeitura). Chamamos aqui todas as organizações parceiras nas lutas em defesa da educação a se somarem aos servidores da educação municipal em mais um ato ousado da categoria na luta por melhorias na qualidade de vida da população.
Todo apoio à greve dos(as) servidores(as) da educação! Pelo cumprimento da Lei 11.738/2008
Contra a criminalização dos movimentos sociais e dos lutadores!
Fora Elmano!
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