quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

TODO APOIO À LUTA DOS RODOVIÁRIOS! FORA MÁFIA DO SETUT: Se R$ 2,10 não dá, R$ 2,40 é um assalto!



Hoje, a câmara municipal de Teresina votou e aprovou o projeto de lei encaminhado pelo Prefeito Firmino Filho (PSDB) sobre a licitação do transporte público. No projeto de lei não existia garantia da manutenção do emprego de mais de 3 mil trabalhadores rodoviários, por isso, os trabalhadores nessa manhã encontram-se paralisados e foram para a câmara municipal para pressionar os vereadores a não aceitarem esse projeto de lei.
A licitação do transporte não resolve nosso problema, apenas legaliza o sistema, mas continuamos refém dos empresários. Continuaremos com um transporte da refém dos empresário do SETUT que cobram uma das mais caras tarifas para um serviço sem a menor qualidade. O tempo de espera dos ônibus, a carência da frota e a falta de estrutura de paradas e terminais é um verdadeiro absurdo.
Além disso, ainda está previsto um possível aumento, pois o prefeito Firmino Filho é pressionado pelas empresas de ônibus a dá um novo aumento da tarifa, que pode ir para R$ 2,40.
A votação desse projeto hoje e às pressas foi um novo golpe na população de Teresina. O prefeito quer licitar para aumentar a tarifa, já vimos isso acontecer em 2012, quando tivemos um aumento da tarifa na virada do ano e foi implementada uma integração fajuta.
A Assembleia Nacional de Estudantes- Livre apóia a greve dos rodoviários e chama todos os estudantes e trabalhadores a se juntarem nas manifestações do #CONTRAOAUMENTO.
Defendemos ainda a criação de uma companhia municipal de transporte público e na última audiência, no dia 10/12 desafiamos todos os vereadores a apresentarem o projeto de lei do passe-livre estudantil que foi escrito pelo movimento.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

FORA MÁFIA DO SETUT...2,10 NÃO DÁ! Transporte Público não é mercadoria


Nessa Terça-Feira, dia 10 de dezembro, a Câmara Municipal de Teresina convocou uma audiência pública para debater o transporte público e uma proposta do prefeito Firmino Filho (PSDB) da Licitação do Transporte.
Teresina possui um dos piores sistemas de transporte público do país, com tarifas abusivas, ônibus sucateados, e uma integração fajuta. O reflexo de tudo isso foram às manifestações de 2011 e 2012, em que estudantes e trabalhadores foram às ruas reivindicar um transporte público de qualidade e dizer um basta ao aumento da tarifa, enfrentando forte repressão policial.
                O que também não é novidade é que existe um setor que se beneficia com toda essa precariedade que é o nosso transporte público, que são os donos das empresas de ônibus que possuem a concessão das linhas. O que acontece verdadeiramente é uma grande máfia desses empresários que se organizam em um “sindicato” chamado SETUT. É este o sindicato de empresários que explora o bolso do trabalhador e dos estudantes, cobrando tarifas absurdas em troca de um transporte de péssima qualidade. E é este mesmo sindicato que financia as campanhas eleitorais dos partidos que gerem a prefeitura da cidade.
                Fazer licitação das linhas de ônibus não irá resolver o problema do transporte da nossa cidade, pois serão os grandes empresários que continuarão dominando o transporte público, e continuarão lucrando com o dinheiro dos trabalhadores. Isso significa apenas como um aviso de mais um aumento da tarifa. Mas a juventude e os trabalhadores não irão se calar.
A ANEL defende que seja criada uma empresa municipal de transporte público, para que os usuários paguem tarifas condizentes ao serviço prestado. Defendemos também uma integração plena das linhas com construção de terminais de integração. E defendemos ainda mais, pois queremos também o passe-livre para estudantes e trabalhadores desempregados, para que todos tenham direito a escola, cultura, arte e lazer. Só assim, a farra desses empresários irá acabar e estudantes e trabalhadores poderão usufruir de seu direito de ir e vir.
 
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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Câmara dos Vereadores de Teresina ocupada




OUTUBRO JÁ ESTÁ SENDO MAIOR! 
ANEL presente nas lutas e apoiando os professores 


No 27º dia de greve da educação municipal, centenas de servidores do magistério e estudantes ocuparam, na manhã desta quinta-feira, 24, a câmara dos vereadores de Teresina, após os vereadores da base aliada do governo se retirarem do plenário, sem assinar o requerimento de audiência pública, que seria votada na manhã de hoje. O Prefeito Firmino Filho (PSDB) se nega a negociar e a cumpri a lei federal que garante o horário pedagógico dos professores. O prefeito e o secretário são foras da lei e não podemos aceitar tamanho descaso. 



Desde junho, nada mais está sendo como antes. São cinco meses de intensas manifestações, que demostram que é preciso lutar e que, além disso, é possível vencer. Em julho, os trabalhadores pararam o Brasil e em agosto, a juventude ocupou dezenas de câmeras de vereadores e assembleias legislativas exigindo o passe-livre estudantil. Agora, em outubro, as manifestações voltam como força total, mostrando a capacidade de transformação social da classe trabalhadora. 

A ANEL - Assembleia Nacional dos Estudantes - Livre esteve presente em todas essas lutas e apoia a ocupação e a greve dos Servidores Municipais de Teresina, enfrentando, inclusive, a repressão policial, juntamente com os servidores. A estudante Mary Spindola foi repreendida, mas permanece na Ocupação! Chamamos todos os Movimentos Sociais a participarem da ocupação e apoiarem o movimento!

Chega de Truculência, FORA MONTEZUMA!




quarta-feira, 8 de maio de 2013

TODO APOIO À OCUPAÇÃO DA REITORIA DA UFMA

Segue a Luta pela Assistência Estudantil!


Faziam 5 anos que a UFMA não realizava uma assembleia geral, no entanto, essa realidade mudou no  dia 07/05, quando o DCE da UFMA, que tem diretores membros da ANEL, convocou uma assembleia e decidiu junto com os estudantes prosseguir a luta pela assistência estudantil, num grande ato na frente da reitoria, que desembocou numa grande ocupação da reitoria. 
A realidade da UFMA reflete a precarização da universidade pública e a pequena expansão realizadas nas universidades, sem garantir verbas adequadas ao crescimento. Novos estudantes entram na universidade, mas, na UFMA não tem moradia estudantil, as filas do RU são quilométricas e as estruturas do campi, especialmente no interior, são precárias. 
 No Piauí, apoiamos a luta dos estudantes na UFMA e nos solidarizamos com as mobilizações. Este é mais um passo na luta dos estudantes pelo aumento de verbas e a construção de um outro projeto de educação, por isso, seguimos construindo nas lutas um novo movimento estudantil!

Comissão Executiva Estadual da ANEL-PI

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Ato simbólico lembra as prisões políticas nos atos contra o aumento da passagem em Teresina

Na tarde de ontem (10/01/2013) a Assembleia Nacional de Estudantes - Livre (ANEL), organizou um ato simbolico, no passeio da Av. Frei Serafim, com oficina de faixas, que foram expostas em frente ao principal cruzamento da avenida. 







O objetivo era lembra o local, que há um ano foi palco das mobilizações e luta #contraoaumento da tarifa de ônibus em Teresina e que, em 10 de janeiro de 2012, presenciou um verdadeiro massacre e prisão de vári@s estudantes, trabalhadoras e trabalhadores, que até hoje respondem processos na justiça. 




Hoje foi um dia de reafirmar que precisamos está atentos para futuros ataques e para lutar pela anistia dos companheiros que até hoje respondem processos.

PELA ANISTIA DAS VÍTIMAS DE PRISÃO POLITICA DO #CONTRAOAUMENTO!!!!

A LUTA CONTINUA!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Um chamado a luta #CONTRAAPRIVATIZAÇÃO da AGESPISA.



Os processos de Privatizações de Empresas Estatais no Brasil decorrem de fatores históricos atribuídos às péssimas gestões, que governaram o nosso país durante décadas, buscando meios subversivos para descaracterizarem os serviços públicos, atribuindo-lhes a concepção de ineficazes frente ao processo de Administração das empresas públicas, oportunizando aos detentores do poder estatal a possibilidade de repasse deste poder de administração para a iniciativa privada.
Esses fatores iniciaram na década de 1990, há mais ou menos 20 anos e desde então vem se efetivando e se consolidando. Tal atitude iniciou-se no governo Collor de Mello, com a Medida Provisória nª 155, onde se consolida uma utopia neoliberal em que as empresas estatais são vistas como um obstáculo á modernização quanto as questões industriais e a competitividade. Todavia, temos que deixar evidente que as empresas estatais autofinanciaram suas expansões. Se atualmente encontram-se quebradas é porque serviram como instrumentos da economia de curto prazo, captando recurso externo e rebaixando seus preços. E este processo não parou, continuou no governo de Fernando Henrique Cardoso, que com “mãos-de-ferro” neoliberais, pautando a privatização das empresas estatais, como exemplo, a Companhia Vale do Rio Doce, a Telebrás e o Banespa.
A que conclusões podemos chegar? Com a privatização das empresas estatais, o nosso país continua num processo de dependência tecnológica e econômica dos países desenvolvidos. Fora isto, o investimento que deveria circular e ser direcionado para melhorias sociais e culturais em nosso Estado são direcionados aos países desenvolvidos.
 O Partido dos Trabalhadores (PT) não pensou duas vezes em continuar com a mesmas politicas ostensivas contra as empresas estatais, em que a Presidente Dilma Rousseff, coloca este ponto como uma forma de beneficiar a população fazendo parcerias com o setor privado, objetivando soldar uma divida de décadas. Devemos acreditar nisso ?  Jamais poderíamos esperar que o governo petista assumisse o caráter privatista da suas atuais medidas, já que os mesmos construíram  suas campanhas eleitorais atacando a politica privatizadora do governo do Fernando Henrique Cardoso.
Diz o governo petista que essa atitude não passa de concessões a iniciativa privada, utilizando-se do mesmo discurso dos tucanos para mostrar que o setor público seria sinônimo de ineficiência e incompetência, atuando com Parcerias Públicos Privadas, direcionando e desviando dinheiro que deveria ser colocado em infraestrutura para o pagamento da divida pública.
O Estado do Piauí não está fora deste processo de privatização das empresas estatais, que desde a década de 1990 que os serviços públicos sofrem constantes ataques, desde a privatização da TELEPISA até a recente privatização da CEPISA.
O governo do Estado do Piauí de Wilson Martins (PSB) e sua corja parlamentar preparam mais um ataque à população piauiense objetivando a privatização da Companhia de Agua e Esgoto do Piauí (AGESPISA), onde o mesmo discurso da insuficiência e incompetência do serviços prestados pela empresa estatal são utilizados como justificativas para a futura privatização da empresa. Dentre os argumentos que a bancada parlamentar coloca são os  supostos barateamentos dos serviços prestados e a prestação de um serviço melhor. Mas isto será verdade? Com o advento da privatização da AGESPISA, nenhuma empresa irá investir 1 bilhão de reais em algo sem esperar um retorno a curto prazo. E quem pagará por este investimento? O consumidor, que será o maior alvo, desse disparate do governador Wilson Martins.
Algumas denuncias devem ser colocadas. Primeiro a falta de água que aconteceu em Teresina, não foi acidental, conforme informações passadas pelo Sindicato dos Urbanitários, foi uma atitude premeditada, objetivando consolidar a opinião que a empresa estatal é ineficaz e insuficiente.  Em Segundo lugar, as questões econômicas aqui apresentadas não podem ser colocadas como fomento para a privatização desta empresa estatal já que a mesma pode conseguir capital por meio do PAC ou por via licitatória. A grande verdade que está privatização só viria a beneficiar grandes grupos econômicos do nosso Estado, visando as campanhas eleitorais de 2014.
Em terceiro lugar a AGESPISA passa por um grande processo de terceirização e irregularidade advinda de uma gestão fraudulenta, um exemplo claro disso é o caixa que foi disponibilizado para o órgão de R$ 430 milhões em 2012,  para serem investidas na expansão das redes e nas melhorias no sistema de abastecimento e nada foi feito.
Qual o resultado dessas fraudes? A falta do melhoramento dos equipamentos, a falta de concurso público gerando a irregularidade contratual de funcionários e a contratação de empresas terceirizadas e rombos nos cofres públicos.
Diante de todos esses absurdos, a Assembleia Nacional de Estudantes-Livre faz um chamado à população Piauiense para que se junte a esta luta, contra a máfia dos grupos empresariais e da corja politica do nosso Estado.
A água não deve ser vista como mercadoria e sim como um bem essencial à vida humana. Devemos lutar por um serviço público e de qualidade, onde os serviços prestados devem beneficiar a população e não a grupos empresariais que visam ás eleições de 2014.




sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Estudantes e Trabalhadores/as de Altos participam de Audiência Pública para debater Transporte Público!


Os estudantes, trabalhadores, trabalhadoras e a AUTRAC (Associação dos Usuários de Transportes Coletivos) estiveram presentes ontem, dia 20/12, no Ministério Público Estadual em uma audiência pública junto com o Procurador Geral do Estado com fim de discutir o transporte na Grande Teresina e em especial a redução do preço da passagem de Altos para Teresina.


Em Altos a maioria da população depende do transporte intermunicipal (entre cidades) para se locomover para Teresina, na garantia de acesso à educação, emprego e saúde, tudo isso pagando uma passagem de R$ 3,50!
Ficou claro na audiência que em Altos temos um transporte público de péssima qualidade. As pessoas arriscam suas vidas em ônibus lotados com dezenas de pessoas em pé viajando para Teresina e quem ganha com isso?  As empresas de ônibus que atuam de forma ilegal em Altos, nunca foram licitadas, e lucram muito!
Com tudo isso, o próprio Ministério Público defendeu a redução imediata de 30% (trinta por cento) no do preço da passagem e rumo à redução de 50% (cinquenta por cento) que a população exige. Infelizmente, para aumentar o preço da passagem, o Governo do Estado obedece rapidamente o desejo das empresas de ônibus. Mas, para a população que depende de transporte público, o Governo do Estado, na figura do Procurador-Geral, apenas se comprometeu em realizar um estudo sobre os ganhos das empresas de Transporte Intermunicipal de Altos e apresentá-lo novamente em audiência pública no dia 15 de janeiro de 2013 onde será decidido se reduz o preço da passagem em pelo menos 30%.
A luta pela meia- passagem!
Os estudantes de Altos ainda sofrem por não ter acesso à meia-passagem quando se dirigem a Teresina e muitos não cursam universidades porque não conseguem arcar com as despesas! No final do mês os estudantes gastam mais de R$ 200,00 (duzentos reais)!  Por isso, os estudantes de Altos contaram com a participação da ANEL nos atos que realizaram em 2012 defendendo o direito de meia-passagem para os estudantes e a redução do preço da passagem! Essas mobilizações também contribuíram para a realização dessa audiência pública.
A ANEL continua apoiando a luta dos estudantes de Altos pela redução dessa tarifa e a conquista imediata do direito da meia-passagem.
- Pela redução imediata da Tarifa em pelo menos 50%! R$ 3,50 É ROUBO!
- Pela direito de meia-passagem dos estudantes! Rumo ao Passe-Livre para estudantes e desempregados!
- Pelo aumento e melhoria da frota sem aumento de passagem!
- Pela municipalização do transporte em Altos!