quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

NOTA DA ANEL PI EM APOIO À GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE TERESINA


Mais uma vez a intransigência do Prefeito Elmano Férrer (PTB) leva os trabalhadores e trabalhadoras a se organizarem e lutarem por seus direitos, com a deflagração de greve da educação municipal desde o dia 06. Os servidores municipais da educação vivem sob a ditadura de Elmano, todas as direções das escolas e das CMEIS (Centros Municipais de Educação Infantil) serão decididas não mais pelos votos dos servidores, como ocorria desde 1986, mas pela indicação do prefeito. Elmano fez isso para ter controle dos estabelecimentos de ensino, com o comando dos seus cabos eleitorais. 
Os servidores da educação municipal, hoje, recebem um salário abaixo do Piso Nacional, além de cumprir horas-extras em sala de aula, que não são remuneradas.  Além disso, o mais recente ataque aos servidores foi o novo sistema de auxílio-transporte: a substituição dos vales pelo cartão do credishop, que dificulta o acesso ao transporte, e já está sendo investigado pelo MP do Piauí.
A recusa do Secretário da Educação, Paulo Machado, em receber os servidores, só comprova o total descaso da prefeitura com a qualidade da educação pública, como mostra a intransigência com os servidores da educação. Enquanto, a educação pública é sucateada, as escolas do também empresário Paulo Machado lucram! Elmano é aliado dos grandes empresários da educação privada, não dos servidores municipais, por isso, a ANEL- Assembleia Nacional de Estudantes-Livre- apoia a greve dos servidores de educação em Teresina (PI), uma greve contra a “mão-de-ferro” de Elmano e Seu Secretário, Paulo Machado. Os estudantes, trabalhadores e trabalhadoras devem está unidos na busca de uma educação pública de qualidade.

A GREVE CONTINUA! ELMANO, A CULPA É SUA!

- Por eleições para a direção de todas as escolas e CMEIS;
- Pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional, aplicando 22% de reajuste para todas as classes e níveis; apenas 2/3 da carga horária deve ser cumprido em sala de aula;
- Pagamento de todas as horas- aula excedentes trabalhadas em sala de aula, quando deveriam estar sendo ocupadas com horário pedagógico (extra-classe);
- Implantação do auxílio-transporte em dinheiro em substituição ao cartão de crédito credishop;
- Fim das remoções ilegais e do assédio moral;

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