terça-feira, 10 de dezembro de 2013

FORA MÁFIA DO SETUT...2,10 NÃO DÁ! Transporte Público não é mercadoria


Nessa Terça-Feira, dia 10 de dezembro, a Câmara Municipal de Teresina convocou uma audiência pública para debater o transporte público e uma proposta do prefeito Firmino Filho (PSDB) da Licitação do Transporte.
Teresina possui um dos piores sistemas de transporte público do país, com tarifas abusivas, ônibus sucateados, e uma integração fajuta. O reflexo de tudo isso foram às manifestações de 2011 e 2012, em que estudantes e trabalhadores foram às ruas reivindicar um transporte público de qualidade e dizer um basta ao aumento da tarifa, enfrentando forte repressão policial.
                O que também não é novidade é que existe um setor que se beneficia com toda essa precariedade que é o nosso transporte público, que são os donos das empresas de ônibus que possuem a concessão das linhas. O que acontece verdadeiramente é uma grande máfia desses empresários que se organizam em um “sindicato” chamado SETUT. É este o sindicato de empresários que explora o bolso do trabalhador e dos estudantes, cobrando tarifas absurdas em troca de um transporte de péssima qualidade. E é este mesmo sindicato que financia as campanhas eleitorais dos partidos que gerem a prefeitura da cidade.
                Fazer licitação das linhas de ônibus não irá resolver o problema do transporte da nossa cidade, pois serão os grandes empresários que continuarão dominando o transporte público, e continuarão lucrando com o dinheiro dos trabalhadores. Isso significa apenas como um aviso de mais um aumento da tarifa. Mas a juventude e os trabalhadores não irão se calar.
A ANEL defende que seja criada uma empresa municipal de transporte público, para que os usuários paguem tarifas condizentes ao serviço prestado. Defendemos também uma integração plena das linhas com construção de terminais de integração. E defendemos ainda mais, pois queremos também o passe-livre para estudantes e trabalhadores desempregados, para que todos tenham direito a escola, cultura, arte e lazer. Só assim, a farra desses empresários irá acabar e estudantes e trabalhadores poderão usufruir de seu direito de ir e vir.
 
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