Sabemos que o
Brasil é recordista em violência contra LGBT's e que nosso estado é o
segundo que mais mata homossexuais no país, só no primeiro semestre deste ano já
ocorreram 8 homicídios praticados contra a população LGBT.
Tamanha violência e
registros de agressões mostraram a urgência da luta pela imediata criminalização da homofobia, que deve
ser travada juntamente à batalha por todos os direitos aos LGBT’s. Nos
da ANEL (Assembleia Nacional dos Estudantes - Livre), achamos um absurdo, em
meio ao aumento de crimes de ódio contra homossexuais, a presidente Dilma
Rouseff vetar o Projeto Escola Sem
homofobia. Nesse sentido, enquanto de um lado a Dilma estar vetando a luta
contra a homofobia, do outro continuaremos firmes em buscas de direitos LGBTs.
A ANEL, desde sua
criação em junho de 2009, tem como uma das suas principais reivindicações a
luta LGBT, sempre compondo grupos de discussões em suas atividades e lançado
notas aos casos absurdos de homofobia, lutando pela criminalização da
homofobia, pela união civil de pessoas do mesmo sexo, pelo uso do nome social
por travestis e transexuais e defesa de um Estado laico. Consideramos
importante a via judicial na garantia desses direitos, mas queremos dizer que
nossa luta deve ir além, deve estar cotidianamente nas ruas, praças e
universidades.
Por isso, acreditamos
que as paradas da diversidade devem ser o espaço ideal para reivindicação dos
direitos LGBTs, resgatando a historia de Stonewall, que marca a primeira marcha
de luta pelos direitos dos homossexuais. Mas infelizmente, as paradas estão
perdendo seu caráter reivindicatório, seu espaço e visibilidade. É preciso
retorna à Frei Serafim e dizer pra cidade inteira, que toda de forma de amor
vale a pena.
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