sábado, 1 de setembro de 2012

Combater a homofobia é uma tarefa diária




Sabemos que o Brasil é recordista em violência contra LGBT's e que nosso estado é o segundo que mais mata homossexuais no país, só no primeiro semestre deste ano já ocorreram 8 homicídios praticados contra a população LGBT.
Tamanha violência e registros de agressões mostraram a urgência da luta pela imediata criminalização da homofobia, que deve ser travada juntamente à batalha por todos os direitos aos LGBT’s. Nos da ANEL (Assembleia Nacional dos Estudantes - Livre), achamos um absurdo, em meio ao aumento de crimes de ódio contra homossexuais, a presidente Dilma Rouseff vetar o Projeto Escola Sem homofobia. Nesse sentido, enquanto de um lado a Dilma estar vetando a luta contra a homofobia, do outro continuaremos firmes em buscas de direitos LGBTs.
A ANEL, desde sua criação em junho de 2009, tem como uma das suas principais reivindicações a luta LGBT, sempre compondo grupos de discussões em suas atividades e lançado notas aos casos absurdos de homofobia, lutando pela criminalização da homofobia, pela união civil de pessoas do mesmo sexo, pelo uso do nome social por travestis e transexuais e defesa de um Estado laico. Consideramos importante a via judicial na garantia desses direitos, mas queremos dizer que nossa luta deve ir além, deve estar cotidianamente nas ruas, praças e universidades.
Por isso, acreditamos que as paradas da diversidade devem ser o espaço ideal para reivindicação dos direitos LGBTs, resgatando a historia de Stonewall, que marca a primeira marcha de luta pelos direitos dos homossexuais. Mas infelizmente, as paradas estão perdendo seu caráter reivindicatório, seu espaço e visibilidade. É preciso retorna à Frei Serafim e dizer pra cidade inteira, que toda de forma de amor vale a pena.   

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